Corpo+Fobia=Movimento

RELEASE:

O ser frágil está sempre presente em nós, apesar de nossa estrutura física, desenvoltura verbal, habilidade corporal, dentre outras qualidades humanas, podemos ser inibidos de tal forma a perder os sentidos, quando confrontado com apenas um objeto, outro ser, um lugar, vários seres, uma cor, um cheiro, nos tornando apenas elemento de uma relação perigosa, isso do nosso ponto de vista, mas muitas vezes vista pelo outro como anormal, ter esse comportamento perante a algo inofensivo, então surgi os rótulos, para esse tipo de comportamento inexplicável: Aracnofobia, Herpetofobia, Hidrofobia, Eretofobia,... Será que nós como seres tão evoluídos não teremos a capacidade de lutar contra nossas criações?

Resultado do processo de pesquisa, do qual o instrumento de investigação está centrado nos corpos dos seres que entram em contato com elementos que lhes venham a provocar fobia, desencadeando reações psíquicas, químicas e musculares as quais foram observadas e codificadas, proporcionando material para a criação coreográfica. Onde o homem e visto como deve ser visto frágil e ao mesmo tempo tão forte a ponto de provocar sua própria destruição de forma não planejada, a ligação do corpo (homem) mais fobia (medo) resulta em uma linha de movimento frenética, barulhenta, melódica, desalinhada, linear, continua, estancada, suave, pesada, logo a relação corpo mais fobia resulta em movimento.

FICHA TÉCNICA:

Intérprete /Coreografia: Fabiano Oliveira

Música Figurino: Fabiano Oliveira

COMENTÁRIO SOBRE GRUPO OU ARTISTA:

Iniciou suas atividades na escola publica Monsenhor Dourando, teve sua formação em clássico na academia Gorette Quitella, fez parte do CEM (Centro de Experimentação de Movimentos), participou do curso de formação para arte educadores promovido pelo Centro de Educação Ceará - UECE, e de residências internacionais, faz parte da Cia. Etra, ingressou na EDISCA (Escola de Dança e Integração Social para Crianças e Adolescentes) onde era componente do Corpo de Baile e da Cia. de teatro, hoje trabalha na EDISCA com produção cultural e desenvolve seus projetos de pesquisa em dança.

TEMPO DE DURAÇÃO:

1O minutos.